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Parque Olímpico do Rio de Janeiro ainda procura um caminho

Complexo na Barra ainda não é atrativo para a iniciativa privada

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Por Marcio Dolzan
Atualização:

Dez meses após os Jogos do Rio-2016, o Parque Olímpico da Barra ainda não conseguiu se firmar como opção viável para eventos esportivos ou shows na cidade. Pior: o plano de legado e ocupação só foi literalmente para o papel no mês passado.

A intenção inicial era conceder todas as instalações à iniciativa privada, mas não houve interessados. Assim, no fim de 2016, o governo federal assumiu a gestão das Arenas Cariocas 1 e 2, do Velódromo e do Centro Olímpico de Tênis. A Arena Carioca 3, a Arena do Futuro e o Estádio Aquático ficaram nas mãos da Prefeitura do Rio.

Parque Olímpico do Rio sofre após os Jogos-2016. Foto: Fabio Motta|Estadão

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As instalações sob cuidado da União só tiveram seu plano de legado divulgado em junho, o que motivou pedido de multa por parte do Ministério Público Federal do Rio (MPF-RJ). Desde o início do ano, eventos esportivos esporádicos têm sido realizados no local, como torneios de tênis, ciclismo e vôlei de praia. Este fim de semana, haverá um evento de jiu-jitsu.

As arenas da Prefeitura do Rio, por sua vez, estão praticamente paradas. As escolas prometidas nem sequer aparecem no horizonte porque o município alega falta de recursos para desmontar a Arena do Futuro.

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